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Breath of the Wild me fez perceber que jogos de mundo aberto no estilo Ubisoft não estão saturados, apenas sendo mal-executados

Oito anos após o lançamento, eu finalmente joguei The Legend of Zelda: Breath of the Wild e o jogo elucidou muito meus pensamentos sobre games de mundo aberto. Me perdi por diversas horas escalando as torres, completando shrines e invadindo acampamentos inimigos, o que me trouxe uma sensação do estilo da Ubisoft, mas de forma melhor executada. BOTW reacendeu minha paixão por jogos de mundo aberto e me fez perceber que esses games não estão saturados, apenas estão sendo mal-executados. Além de uma aventura extremamente fascinante e uma Hyrule muito imersiva, a obra me fez pensar em como a diegese transforma a exploração desses títulos.

O que é diegese?

Para quem não conhece o termo, algo diegético faz parte do mundo da obra e os personagens e público entendem aquilo como um elemento daquele mundo, seja música, arte, ferramentas etc. Enquanto algo não-diegético, não faz parte daquele universo, mas está na trama, como a música de uma cena de romance inserida na cena, mas que não está tocando em um rádio do cenário, ou seja, é apenas um recurso para o espectador e não para os personagens.

Diegese, liberdade e curiosidade transformam simples jogos de mundo aberto em obras-primas

Créditos: nintendo/Reprodução

The Legend of Zelda: Breath of the Wild se beneficia da curiosidade e do horizonte à vista do jogador. Quase nada está na sua tela e você toma o rumo que quiser no jogo. Tamanha liberdade desperta um sentimento único e descobrir as coisas por conta própria é infinitamente melhor do que contar com diversos elementos no HUD como guias. O título mostra que uma exploração diegética com elementos daquele universo transforma completamente a imersão do jogador.

Créditos: Sucker Punch, Playstation Studios, Game nobs logo/reprodução

Entregar liberdade e instigar curiosidade são triunfos de que os jogos mencionados acima atingem com mundos abertos ricos de detalhes e atividades, mas que tornam isso uma obrigatoriedade para o jogador, outro fator de suma importância para a construção de um bom game de mundo aberto.

Abordagens tradicionais e não-diegéticas ainda são bem-vindas

Claramente, usar de elementos diegéticos na exploração não é uma obrigação e não é o que fará ou não um jogo de mundo aberto ser bom. Em Final Fantasy 7 Rebirth temos um mundo aberto que mistura ambas abordagens e que funciona em perfeita harmonia. Além dos mini chocobos, elementos diegéticos que nos guiam para paradas de chocobo, temos o próprio mapa-mundi, que diferente de Zelda: Breath of the Wild, em que as ferramentas do Sheikah Slate como mapa e modo foto são partes daquele universo, ou seja, são diegéticos, em FF7 Rebirth o mapa é um recurso de apoio ao jogador que não existe precisamente para Cloud e seu grupo.

créditos: square enix, playstation/reprodução

Ser guiado por Gaia por meio de ícones e bússolas torna a exploração de Final Fantasy 7 menos livre e instigante como em Ghost of Tsushima, mas segmentar essa exploração por áreas como Junon e Cosmo Canyon faz com que o mundo se torne mais vivo e dá a sensação de maior aproveitamento das regiões, mesmo sem tantos elementos diegéticos.

Todos esses títulos mencionados acima possuem estruturas de mundo semelhantes aos games da Ubisoft, mas usam de variações e escolhas de game design para não saturar o jogador com tantas atividades e opções do que fazer. Jogos de mundo aberto não estão saturados, apenas tivemos uma maré de jogos medianos que estafaram o gênero e deram uma impressão ruim para o público. Elden Ring, The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom, Kingdom Come: Deliverance 2 e outros títulos recentes mostram que basta equilibrar atividades, liberdade e despertar curiosidade no jogador para se ter um bom mundo aberto.

A própria Ubisoft viu que inflar mundos de conteúdo desinteressante e repetitivo não faz um bom jogo, e com Assassin’s Creed Shadows trouxe a franquia de volta ao eixo, caminhando para o mesmo destino que os títulos citados acima tiveram com seus mundos.

créditos: ubisoft/reprodução

Enfim, nos últimos tempos tenho odiado jogos de mundo aberto, com exceções como as mencionadas acima, mas Zelda reacendeu essa minha paixão pelo gênero. Então joguem The Legend of Zelda: Breath of the Wild e se conectem ao máximo com Hyrule e a maravilhosa história e gameplay que o jogo traz.


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Créditos Autor: Vitor Conceição
Créditos Imagens: Reprodução Internet
Tags: breath-of-the-wild-me-fez-perceber-que-jogos-de-mundo-aberto-no-estilo-ubisoft-nao-estao-saturados-apenas-sendo-mal-executados

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