No riquíssimo universo de Baldur’s Gate 3, cada escolha carrega peso. E, às vezes, até as ações mais “boas” podem desencadear consequências inesperadas – especialmente para quem segue um código moral rígido, como os paladinos. Um exemplo raro, mas revelador, foi descoberto por jogadores atentos durante o Ato 1 do game: uma cena opcional que, apesar de parecer secundária, pode transformar completamente o rumo do seu personagem.
Cuidado, Paladinos do Juramento da Vingança
Aqui, uma oportunidade de decisão moral surge: impedir o assassinato por meio de um teste de persuasão. Mas, surpreendentemente, se você estiver jogando como um Paladino do Juramento de Vingança, optar pelo caminho “bondoso” pode custar caro.
Ao convencer os pais de Arabella a não se vingarem, você quebra seu juramento — já que está negando o direito de retribuição segundo a lógica da própria classe. Resultado? O jogo considera que você violou os princípios que jurou defender, e transforma seu personagem em um “Perjurador” (quebrador de juramento), alterando sua progressão e até desbloqueando novos caminhos e penalidades.
A ironia é clara: mesmo tomando uma atitude que muitos considerariam “certa”, a quebra de juramento expõe uma verdade fundamental do jogo — cumprir a lei não é sinônimo de bondade, mas sim de justiça. E justiça, no universo complexo de Baldur’s Gate 3, nem sempre é confortável ou moralmente simples.
Esse tipo de detalhe mostra por que o título da Larian Studios continua sendo celebrado por sua profundidade. Pequenas decisões escondidas em diálogos podem redefinir completamente a experiência de jogo — inclusive destruindo sua classe, se você for gentil na hora errada.
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Créditos Autor: Vika Rosa
Créditos Imagens: Reprodução Internet
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