O papel de uma sequência, seja ela relacionada a filme, série, jogo, livro ou outra mídia, geralmente é ampliar o material de origem e, ao mesmo tempo, manter as bases que o ajudaram a se estabelecer. Death Stranding 2: On the Beach tem essa missão fundamental pela frente.
A convite do PlayStation Brasil, o Flow Games viajou ao Japão e, diretamente dos estúdios da Kojima Productions, pôde testar o jogo com uma atípica dose de generosidade, por mais de 30 horas. Nossa enviada a essa cobertura foi a querida Thais Matsufugi, que também participou de uma conversa com o próprio Hideo Kojima, repercutida aqui no portal praticamente num formato de “dossiê”.
Além dessa oportunidade, marcamos presença num papo com alguns desenvolvedores-chave de Death Stranding 2, a saber:
- Yoji Shinkawa, Diretor de Arte responsável por personagens e mecânicas
- Hiroaki Yoshiike, Líder de Level Design
- Takayuki Uchida, Diretor Técnico de Arte e líder de ambientes
- Akio Sakamoto, Diretor Técnico e CTO
Imagem: Kojima Productions
Death Stranding 2 e o poder da imersão
A maioria dos tópicos já foi respondida pelo próprio Kojima numa longa entrevista coletiva com os veículos presentes na ocasião, conforme publicado aqui no Flow Games. Mas os desenvolvedores se estenderam por alguns pontos fundamentais que a continuação trará, entre eles a imersão, que é um componente estabelecido no primeiro título.
Em Death Stranding 2: On the Beach, o inédito ciclo de noite e dia promete oferecer algumas modificações significativas à experiência para uma imersão total na mudança de clímax.
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“A atmosfera muda. Claro que, à noite, é mais difícil de enxergar. Se há uma luz visível, pode significar perigo. Então, dependendo da missão, cabe ao jogador decidir se ele vai prosseguir de dia ou de noite”, explicaram os artistas.
Tínhamos uma lista com algumas condições a serem ajustadas. A visibilidade é reduzida à noite, e você poderia cair de penhascos
Imagem: Kojima Productions
Condições diferentes e perigos noturnos
Sobre a nova “vida” que Death Stranding 2 trará, os devs relatam que o ciclo vislumbra um dinamismo diferente no ritmo do gameplay, guiando o jogador a se “imergir” mais nesse novo tipo de vida.
“Há um sentimento de missão cumprida após trabalhar por três dias consecutivos, certo? Aqui, você nota novos perigos de noite. A natureza da coisa é mais perigosa. Fizemos uma lista de correções para condições a serem ajustadas, e a visibilidade foi uma delas, pois vimos pessoas caindo de penhascos nesse período”, explanaram os desenvolvedores.
“A programação no motor é toda à mão, e pudemos imprimir mais realismo [no Decima Engine, o motor de Death Stranding 2, mesmo de Horizon]”, disseram.
Imagem: Kojima Productions
Uma história de Kojima
Para fechar, os desenvolvedores elucidaram que Death Stranding 2: On the Beach, tal qual o primeiro, é uma história de Hideo Kojima. É isso que os jogadores vão vivenciar.
“É um jogo para você curtir a história que o Kojima criou”, enaltecem os profissionais.
Vamos conhecer essa imersão no dia 26 de junho de 2025, quando Death Stranding 2: On the Beach será lançado exclusivamente no PS5.
