Diretora de Performance de Black Myth: Wukong diz que IA é incapaz de replicar o toque humano
O debate sobre a utilização de inteligência artificial (IA) na criação de jogos segue ganhando força, especialmente após declarações da diretora de performance de Black Myth: Wukong. Segundo ela, a tecnologia não é capaz de reproduzir a profundidade emocional que apenas o toque humano pode oferecer. As afirmações foram feitas durante um evento recente, reacendendo discussões sobre os impactos da IA no mercado de games.
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“O toque humano é insubstituível”
Sendo assim, a diretora destacou que, embora a IA possa ser útil em tarefas técnicas, ela acredita que seu uso em elementos criativos comprometeria a essência do trabalho humano. Em suas palavras, as emoções genuínas, presentes em personagens e narrativas, são fundamentais para conectar os jogadores ao universo do jogo. A IA, por mais avançada que seja, não consegue transmitir o caos e as consequências prejudiciais à experiência humana.
Dessa forma, ela reforça que os jogos, especialmente os que buscam criar mundos imersivos como Black Myth: Wukong, precisam de uma direção criativa que priorize a direção e a emoção.
Além disso, a declaração da diretora reflete uma preocupação crescente entre desenvolvedores e outros criadores de conteúdo digital. Enquanto algumas empresas adotam a IA como uma ferramenta que pode reduzir custos e acelerar processos, muitos profissionais têm que isso resulta em produtos desprovidos de identidade e conexão emocional. Para ela, o uso da IA nesse contexto diminui o valor do produto final, afastando os jogadores em vez de envolvê-los.
Ainda mais, a diretora relata que a essência de Black Myth: Wukong é profundamente enraizada na cultura e narrativa humana. Inspirado no romance clássico chinês Journey to the West, o jogo é um exemplo de como a criatividade humana é essencial para dar vida a histórias envolventes e visualmente impactantes.
Reflexo no mercado de entretenimento
No entanto, o questionamento sobre a presença da IA não se limita aos jogos. Artistas de diversas áreas, como o criador de JoJo’s Bizarre Adventure, Hirohiko Araki, também expressaram preocupações com a tecnologia. Segundo eles, a IA pode gerar um aumento de fraudes criativas e comprometer as prejuízos de muitas obras.
Assim, a postura da diretora de Black Myth: Wukong reforça um movimento contrário ao uso incluído na IA, especialmente em setores onde a criatividade humana é o pilar central. Para ela, as emoções que conectam o jogador ao mundo virtual são uma arte que a IA ainda não é capaz de dominar.
Com jogos como Black Myth: Wukong provando que a dedicação e o talento humano ainda são indispensáveis, resta saber como a indústria de games equilibrará a adoção de novas tecnologias com a preservação do valor artístico.
Fonte: Gamerant
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