Thunderbolts x Esquadrão Suicida! Essa é, com certeza, a maior comparação que os fãs – tanto da Marvel quanto da DC – tem feito desde o anúncio do projeto do MCU lá em 2021.
Afinal, ambas as equipes reúnem personagens com passados criminosos em missões arriscadas, mas seus propósitos são bastante distintos. Tal como suas origens!
Conceitualmente, os Thunderbolts exploram temas como redenção e identidade, enquanto o Esquadrão Suicida se baseia na exploração de vilões descartáveis pelo governo. Essas diferenças narrativas fazem com que as comparações simplifiquem excessivamente o potencial de cada grupo dentro de seus universos.
Quem veio primeiro nas HQs?
Os Thunderbolts estrearam nos quadrinhos da Marvel em 1997, surgindo como uma equipe de heróis substitutos após a suposta morte dos Vingadores (algo similar à introdução no MCU).
No entanto, a grande reviravolta é que a equipe era formada por vilões e ex-vilões, disfarçados e todos liderados pelo Barão Zemo! Com o tempo, alguns membros realmente buscaram redenção, formando narrativas sobre segundas chances.
Em contrapartida, o Esquadrão foi criado em 1959! Mas a versão mais moderna do jeito que o público conhece, foi introduzida apenas em 1987. Você sabe a premissa: vários supervilões da DC presos e forçados a cumprir missões perigosas sob ameaça de morte, sem um real caminho para o heroísmo.
A principal diferença Thunderbolts e Esquadrão Suicida
Enquanto os Thunderbolts evoluem voluntariamente para um possível heroísmo, o Esquadrão funciona sob coerção total. Amanda Waller, líder da Força Tarefa X, não é uma mentora, mas uma estrategista impiedosa que trata seus agentes como descartáveis.
As dinâmicas de cada grupo refletem essa diferença essencial: um explora a transformação de vilões em heróis, enquanto o outro reforça a natureza brutal do sistema que os controla.
No cinema, as comparações são feitas apenas pelo tipo de equipe e personagens. Mas quando olhamos de perto, é tudo bastante diferente! Uma vez que o filme do MCU trará personagens como Yelena, Bucky e Agente Americano, todos com passados complicados, mas já inclinados ao heroísmo.
Ademais, o filme da Marvel deve explorar o tema de depressão e, bem próximo das HQs, a busca por redenção e um senso de identidade e/ou propósito.
Apesar dos dois filmes do Esquadrão no antigo DCEU mostrar que os vilões podem tomar boas ações ao longo das missões, ainda não é realmente o foco e o desenvolvimento deles no filme.
Pelo menos, não em uma larga escala. O que nos leva a uma questão curiosa e uma grande diferença nas telas: os Thunderbolts estão confirmados em Vingadores: Doomsday.
Será que podemos ver algo parecido no universo DC mais pra frente? Vale lembrar que James Gunn, atual CHEFE da DC Studios, começou dirigindo justamente o segundo filme do Esquadrão!
Enfim, sigam de olho aqui no Legado da Marvel para mais informações.
Assim, em vez de imitar a dinâmica forçada da Suicide Squad, a Marvel tem a chance de contar uma história única sobre recomeços e identidade.
Tudo sobre Thunderbolts*
A equipe ganhará seu filme, chamado Thunderbolts* (sim, com um asterisco misterioso) no MCU com a seguinte formação anunciada até o momento assim: Bucky Barnes (Sebastian Stan), Yelena Belova (Florence Pugh), Guardião Vermelho (David Harbour), Agente Americano (Wyatt Russell), Treinador (Olga Kurylenko), Fantasma (Hannah John-Kamen) e a Condessa Valentina (Julia Louis-Dreyfus), todos interpretados pelos seus atores originais!
Jake Schreier (Cidades de Papel) está confirmado como o diretor, enquanto Lee Sung Jin (Treta, Dave) será o roteirista. O filme está marcado para chegar aos cinemas brasileiros em 1° de maio de 2025.
